segunda-feira, 1 de agosto de 2011

o sENTIDO dA vIDA

Sou fã e adepta da filosofia banal e profética do grupo 'Monty Python' selon, 'O sENTIDO dA vIDA'.
Não existe algo mais sem sentido do que insistir num sentido para a vida que não remeta à frase 'Crescei e multiplicai-vos'!
Pergunte a qualquer mãe: Qual a razão de sua existência? Claro, você sabe a resposta. (se ela disser que é o trabalho ou o marido, ela é uma 'puta' corajosa por ignorar o fato de poder ser chamada de egocêntrica, fria, desnaturada, etc *&¨%$# e tal). É algo tão natural quanto saber que depois de cozinhar tem que lavar a louça suja.
Nos aglomeramos no mundo como uma massa de esfomeados e incompreendidos (me sinto parte disto!) na busca pelo sentido.
Admiro e sou fã também das idéias e ações da sacerdotiza 'Hildegard von Bigen', a qual 'penduricada' de jóias com túnicas esvoaçantes e, influenciando outras 'irmãs', pregava a integração cosmos-ser humano-natureza, fazendo rituais-saraus em sua abadia - Isso tudo no século XI! Até o dia em que apareceu um bispo babaca...
Me atrai-distrai-contrai ainda, a matemática das probabilidades...Explico:
Tento ignorar a agonia de viver na OSLC (Ocidental Sociedade Liberal Capitalista) e sua ordem dos dividendo e derivativos* (isto quer dizer: tem alguém lucrando com o que eu e você deve! - mais: tem gente comprando a sua dívida pra vender mais caro depois a outro!). O progresso desta teoria são os juros (não é à toa que o Brasil é país emergente...).
O sentido da vida é moda, e é básico! Assim como 'jeans e t-shirt branca'. Verdade da moda: Não suportamos a desimportância do nosso ego perante a pobreza/grandeza do mundo.
Essa indigestão me leva a uma frase:
'Nada do que você fizer durante sua vida será importante, no entanto, é importante que você o faça'.
Essa nem a Esfinge vai me explicar..Tem ainda aquela outra:
'Vida é o que acontece enquanto você planeja' - Aff! (Agora vem o pedido de casamento de tão romântica)
Vou consultar 'Para além do bem e do mal' (daquele alemão famoso, que não é o Alzheimer) para verificar, apoiada na filosofia, a incongruência do meu esforço (em tentar compreender o sentido de tudo isso).
Deixo claro, não estou aqui para resolver, mas para relatar questões (além de ser mais divertido é sem compromisso).
Resumindo: o ócio, a flatulência e a falta de opção devem servir para alguma coisa. Sim, sim. Definitivamente jogar peteca, pensar no sentido da vida e ler são coisas de desocupados.

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